sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Tom Zé - Tom Zé (1970)


Amigos,
compartilhar Tom Zé aqui no EMM é uma honra, um dever e uma moleza.
Uma HONRA porque ninguém é mais ESTRANHO em terras brasileiras. Um artista no sentido literal da palavra, impossível (ainda bem!) de ser comparado com músicos, interpretes e celebridades: Tom Zé é único!
Um DEVER porque se a Internet deve servir pra alguma coisa certamente é pra compartilhar informação e cultura. E Tom Zé é isso: cultura e informação. Desde 1968, data do seu primeiro disco - talvez antes - esse baiano de Irará não se aquieta, não se acomoda, e trabalha feito um japonês, buscando novas construções musicais, novas formas de dizer o que há muito a música comercial expurgou em nome do mediano (ou seria medíocre?) e do vendável (ou seria vendido?).
Uma MOLEZA porque Tom Zé é autoexplicativo. Ouçam seus discos, leiam seus textos, assistam suas apresentações, conheçam sua história e nada mais será preciso para compreendê-lo. Se mesmo assim vocês não entenderem bulhufas do que está diante de vocês, perseverem - anos de MTV realmente podem causar esses efeitos...
Destaques para as faixas "Guindaste à Rigor", "Dulcinéia Popular Brasileira", "Jimmy, Renda-se", "Escolinha De Robô", "A Gravata" e a nada sutil citação na contracapa do disco que diz:
"Aproveito a ocasião para informar que a Prefeitura de São Paulo não me pagou até agora o prêmio do 1o. lugar (São Paulo, Meu Amor) do Festival da Record de 1968 e até começou a dizer que não assumiu esta obrigação."
Esse é o Tom Zé de ontem, hoje e sempre!
Até mais.

1 comentário

ganjacore disse...

Muito bom mesmo!! Já ví 2 shows do Tom Zé em minha city e até conversei com ele no backstage! Um cara único e de uma enorme simpatia. Parabéns pela postagem e pela escrita! você disse tudo!

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