Tom Zé - Grande Liquidação (1968).
Amigos,
Antônio José Santana Martins nasceu em Irará, Bahia, no ano de 1936. Diz a lenda que sua família ganhou um bom prêmio na loteria, o que garantiu ao menino Tom uma boa educação em Salvador e o acesso à Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Lá estudou com Ernst Widmer, Walter Smetak e Hans Joachim Koellreutter. Ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia veio à São Paulo ser dirigido no teatro por Augusto Boal. Gravou "Tropicália ou Panis et Circensis", em 1968, e , no mesmo ano, levou o primeiro lugar no IV Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record com a canção "São Paulo, Meu Amor". Ainda em 68 gravou "Grande Liquidação", seu primeiro álbum solo oficial. Com uma MPB ousada, corajosa, inteligente e de uma ironia ácida e contundente, Tom Zé conseguiu compilar em faixas como "Namorinho de Portão", "Glória" e "Não Buzine Que Eu Estou Paquerando" uma mistura equilibrada de crítica e auto-crítica, humor e frustração, criação e desconstrução. Tom Zé nunca se tornou ultrapassado, obsoleto - mesmo quando esquecido pela "indústria da música". Muito pelo contrário: tornou-se uma das maiores figuras brasileiras quando se trata de música popular brasileira de verdade, aquela sem medo de ultrapassar seus próprios limites e de cruzar as fronteiras do experimentalismo, dos gêneros, das culturas e das prateleiras das lojas de disco. Tom Zé cutucou o "establishment" brasileiro e nunca se permitiu "gravar por gravar", bajular para "ter vez", sorrir para vender.
Tom Zé é "o" estranho.
Mais informações na página oficial de Tom Zé.
Até mais.
Amigos,
Antônio José Santana Martins nasceu em Irará, Bahia, no ano de 1936. Diz a lenda que sua família ganhou um bom prêmio na loteria, o que garantiu ao menino Tom uma boa educação em Salvador e o acesso à Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Lá estudou com Ernst Widmer, Walter Smetak e Hans Joachim Koellreutter. Ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia veio à São Paulo ser dirigido no teatro por Augusto Boal. Gravou "Tropicália ou Panis et Circensis", em 1968, e , no mesmo ano, levou o primeiro lugar no IV Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record com a canção "São Paulo, Meu Amor". Ainda em 68 gravou "Grande Liquidação", seu primeiro álbum solo oficial. Com uma MPB ousada, corajosa, inteligente e de uma ironia ácida e contundente, Tom Zé conseguiu compilar em faixas como "Namorinho de Portão", "Glória" e "Não Buzine Que Eu Estou Paquerando" uma mistura equilibrada de crítica e auto-crítica, humor e frustração, criação e desconstrução. Tom Zé nunca se tornou ultrapassado, obsoleto - mesmo quando esquecido pela "indústria da música". Muito pelo contrário: tornou-se uma das maiores figuras brasileiras quando se trata de música popular brasileira de verdade, aquela sem medo de ultrapassar seus próprios limites e de cruzar as fronteiras do experimentalismo, dos gêneros, das culturas e das prateleiras das lojas de disco. Tom Zé cutucou o "establishment" brasileiro e nunca se permitiu "gravar por gravar", bajular para "ter vez", sorrir para vender.
Tom Zé é "o" estranho.
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