Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
William Foster era um cara normal, desses respeitáveis, com família, emprego e uma reputação. Aos poucos, Foster viu sua vida se deteriorar. Primeiro o divórcio, depois o emprego, restando-lhe apenas a reputação, constrída com muito esforço pessoal e dedicação profissional. Submetido a condições extremas (estresse, calor, barulho, confusão mental, isolamento) Foster não percebeu que já não tinha mais o controle de si mesmo (assim como já havia perdido o controle sobre sua própria vida). Suas frustrações, represadas desde sempre, ruminadas a cada dia de trabalho sem reconhecimento, cada volta sem perspectiva pra casa, acabaram por assumir o controle, lançando o indivíduo Foster numa jornada autodestrutiva, em busca de tudo o que ele deixou pra trás.
Martin Prendergast é o policial que em seu último dia antes da aposentadoria acaba se deparando com o caso de Foster e sua crise. E se identifica com ele! Prendergast, com seu casamento problemático e sua rotina policial, poderia muito bem ser aquele sujeito das ruas, miserável, explosivo, inconsequente, atormentado e disposto a tudo pra reconquistar a sua vida.
Poderia ser ele.
Poderia ser você, eu, qualquer um.
Poderia ser ele.
Poderia ser você, eu, qualquer um.
Isso é o que assusta!
Destaque para a passagem do campo de golfe.
"Almas atormentadas, tremei!"
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