Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
O Rock estoniano dos anos 60 nunca me foi tão estranho quanto agora. Psicodelico, garageiro e bem próximo às culturas Mod e Beat, os jovens do tal país báltico mostravam-se antenados com o que acontecia no mundo (vide as diversas versões que vão de Who, Stones e Hendrix à Beatles, Surfairs e Tremeloes) e, mesmo assim, mantinham uma aura de ingênua sinceridade, algo comum naqueles tempos e raro em dias de globalcolonização. As influências inglesas eram nítidas e pouco se arriscava fora das linhas traçadas na Velha Europa. Mesmo assim a convicção de que buscava-se não reinventar o que já existia, mas recriá-lo de acordo com os interesses locais, era clara. Não tenho informações específicas sobre as bandas mas gostei de Peoleo ("Vana Auto") Mikronid ("Väike Peeter"), Lüürikud ("Instrumentaal") e Andromeeda ("Langeb Lund").
"Almas atormentadas, tremei!"
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