Amigos,
o terceiro disco solo de Mark Lanegan, "Scraps at Midnight", de 98, talvez seja o mais pessoal dos registros desse senhor. A começar pelas faixas de abertura - "Hospital Roll Call" e "Hotel" - que se referem diretamente ao período em que ele passou na reabilitação. As faixas seguintes, "Stay" e "Bell Black Ocean", já referem-se à recuperação propriamente dita, abordando a perseverança e o amor. "Last One In The World", a quinta faixa, é uma homenagem ao amigo Kurt Cobain, falecido naqueles dias dos ensurdecedores anos 90. Lanegan nunca escondeu seu interesse pelo Blues, ou melhor, pela alma do Blues - e isso é facilmente reconhecível nos seus temas sobre perdas e redenção. Seu estilo sóbrio, próprio e ao mesmo tempo próximo a Leonard Cohen, por exemplo, tem o poder de transformar os temas densos e introspectivos em suaves e convidadtivas canções. J.Mascis (Dinossaur Jr) encarregou-se do piano; Tad Doyle (TAD) assinou a bateria; Jack Endino, Terry Date e Mike Johnson cuidaram da produção.
Nada mais a acrescentar, certo?!
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