Brazil - Dasein (EP2002)

Brazil - Dasein (EP2002)

Amigos,
em 2000 os irmãos Jonathon e Nicholas Newby decidiram fundar uma banda.
Influenciados por nomes como Pink Floyd, Queen e The Cure, os irmãos convocaram alguns amigos pra completar a banda (a saber: Aaron Smith, Matt Miller, Jonny Richardson e Andrew Gaub) e os demais para assistir às primeiras apresentações do grupo que, na época, se chamava "London". A coisa foi crescendo e no final de 2001 a banda mudou de nome para "Brazil". Juntos gravaram o primeiro registro oficial da banda - um ep-demo que levava o nome da banda - e assinaram contrato com a "Fearless Records". Foram eles quem bancaram "Dasein", ep de estréia oficial dos irmãos Newby e seus amigos.
Dizer que o som da banda é mera imitação do "At the Drive-In" é reducionismo. Acusá-los de "emo" - mesmo que sem a intenção de ofendê-los - é injustiça. Trata-se, na verdade, de uma banda de Indie/Alternativo com sonoridades que vão do pós-rock ao progressivo.
Confira a faixa "Erasure" (embora minha preferida seja "Monolithic") e tire suas conclusões.
Obs.: oficialmente a banda afirma que a escolha dos nomes se deu aleatoriamente, apontando num mapa um lugar qualquer..
Mais informações no myspace oficial da banda.
Até mais.

Flowerhead - Ka-Bloom (1992)

Flowerhead - Ka-Bloom (1992)

Amigos,
o que acontece quando um grunge toma ácido?
Eu não sei mas perguntem pra Eric Faust e Buz Zoller que eles te dirão.
Em 1987 os dois fundaram a "Flowerhead", um tocando baixo e cantando, o outro tocando guitarra e cantando. Em 89 incorporaram o guitarrista e vocalista Eric Schmitz e, um ano depois, o baterista e vocalista Pete Levine.
A cidade de Austin, Texas, onde eles viviam, não era lá muito roqueira e o quarteto tinha que se virar pelas noites das cidades vizinhas. Aos poucos conseguiram quatro faixas significativas o bastante para registrarem na demo "Turmoil in the Toybox". Com a demo a banda engrenou alguns shows que os conduziram direto para o "South by Southwest Festival", uma das celebrações mais piradas da música alternativa. A repercução foi tão positiva que a banda embarcou numa turnê nacional antes mesmo de entrar em estúdio pra gravar o primeiro disco! Em dois meses, e com a ajuda de Butch Vig eles gravaram o álbum "Ka-Bloom".
Destaque para as faixas "Acid Reign", "Snagglepuss", "Coffee" e "Oh Shane".
Diz a lenda que a banda acabou em 95 mas eu não acredito nisso.
Até mais.

Pluto - Bom Dia (2004)

Pluto - Bom Dia (2004)

Amigos,
esse pedido/sugestão veio, novamente, através do estranho amigo Adnoel.
Banda nascida em Porto, Portugal, no ano de 2002, a "Pluto" é formada por Manel Cruz (vocalista e guitarrista), Peixe (guitarra), Eduardo (baixo) e Ruka (bateria). O álbum "Bom Dia" saiu em 2004 e apresenta a sonoridade da banda misturando o rock alternativo (cheio de batidas diferenciadas, guitarras dissonantes e melodias incomuns) com distorções e "pegadas" mais convencionais. Cantar em português - de Portugal - é outro ponto positivo (acho interessante rock em outros idiomas que não o inglês..)
Destaque para as faixas "So mais um começo", "Entre Nós", "Algo teu" e "A Vida dos Outros".
Mais informações (mas não muitas) aqui.
Até mais.

Steel Pole Bath Tub - We Own Drrrills (EP1987)

Steel Pole Bath Tub - We Own Drrrills (EP1987)

Amigos,
banda estranha essa "Steel Pole Bath Tub".
Mike Morasky (guitarrista e vocalista) e Dale Flattum (baixista e vocalista) fundaram a banda em Bozeman, Montana. Mudaram-se para Seattle, Washington, onde conheceram e incorporaram o baterista Darren Mor-X. Juntos, mudaram-se novamente, agora para San Francisco, California. Tocando nos porões e em festas de amigos o trio foi descoberto pela "Boner Records" que se interessou pela mistura barulhenta de rock alternativo e punk. Ao todo foram, mais ou menos, 10 eps lançados nessa época.
"We Own Drrrills", de 87, foi o primeiro.
Barulhentos e ousados, Morasky, Flattum e Mor-X inseriam em suas músicas samplers retirados de filmes de cinema e tv, criando uma atmosférica única.
Destaque para "Stories", mesmo que normalmente a banda faça mais barulho que isso.
Em 91 o "Steel Pole Bath Tub" uniu forças com Jello Biafra
e juntos viraram a "Tumor Circus", mas isso é uma outra história, pra outra postagem.
Mais informações na página oficial da banda.
Até mais.

Adler's Appetite - Adler's Appetite (EP2005)

Adler's Appetite - Adler's Appetite (EP2005)

Amigos,

em 1990 o baterista Steven Adler foi demitido do Guns N' Roses.
Para não ficar parado, Adler retomou e reformulou sua antiga banda, a "Road Crew", mas a idéia não vingou. Depois disso vagou tocando em shows relâmpagos ao lado de Izzy Stradlin e Slash, seus (verdadeiros) companheiros de Guns. Somente em 2003 Keri Kelli, guitarrista que tocava com Slash na "Slash's Snakepit", cruzou seu caminho e convidou Adler para integrar seu projeto: o "Suki Jones". A banda contava ainda com o vocalista Jizzy Pearl (com passagens por "Love/Hate" e "Ratt"), o guitarrista Brent Muscat (do "Faster Pussycat") e o baixista Robbie Crane (também do "Ratt"). Com um repertório de covers que iam de AC/DC à Thin Lizzy, passando é claro por Guns N' Roses, logo Kelli e Adler perceberam que a banda precisava de um novo nome e nada mais apropriado do que "Adler's Appetite".
Em 2005 a banda lançou o ep "Adler's Appetite" com 4 faixas próprias e duas versões ("Hollywood", do Thin Lizzy e "Draw the Line", do Aerosmith).
Destaque para a faixa "Suicide", prova incontestável de que o Guns N' Roses era mais do que o senhor Axl e seu ego inflado.
Até agora só rumores sobre um novo trabalho da banda.
Mais informações na página oficial da banda.

Até mais.

Galliano - Frederick Lies Still (Single1989)

Galliano - Frederick Lies Still (Single1987)

Saudações, mortais desse Estranho Mundo.

A criação do termo "Acid Jazz" é creditada ao DJ francês Gilles Peterson.
Foi ele, no final dos anos 80, que começou a misturar Funk, Soul, Jazz, Rock e qualquer coisa que se caísse bem em sua música. Foi ele também que, ao lado do DJ e empresário britânico Eddie Piller, fundaram a "Acid Jazz Records" mais ou menos na mesma época. "Frederick Lies Still", da banda "Galliano", foi o primeiro registro lançado pela gravadora. Rob Gallagher e Constantine Weir (vocais) e Crispin Robinson (percussão) eram a espinha dorsal do grupo. Valerie Etienne (que participou de todas os álbuns da banda), Mick Talbot (tecladista), Crispin Taylor (baterista) e Ernie McKone (baixista) completavam a formação. O grupo alcançou um relativo sucesso em 94 com sua mistura de Jazz, Hip Hop, poesia Beat e percussão. Mesmo assim, no final da década de 90, Gallagher pôs fim à banda para iniciar um novo projeto: o "2 Banks of 4".
Não tenho amostras mas é mais ou menos assim..
(atenção: a faixa "New World Order"
não pertence ao single "Frederick Lies Still"
- trata-se apenas de uma amostra!)
No mais, "Frederick Lies Still" é uma boa sugestão para desintoxicar o domingo.
Mais informações aqui.
"Almas atormentadas tremei!"

Eddie & the Showmen - Squad Car (1996)

Eddie & the Showmen - Squad Car (1996)

Amigos,
no início da década de 60 Eddie Bertrand, guitarrista e um dos fundadores da famosa banda de Surf Rock "Bel-Airs", estava tendo problemas. Paul Johnson, o outro guitarrista do grupo, queria que a banda mantivesse uma sonoridade moderada, calcada na interação entre as guitarras. Já Bertrand queria que a banda focasse mais em uma guitarra e numa levada mais pesada, próximo ao que fazia o mestre Dick Dale. Esse conflito de opiniões terminou com a saída de Bertrand. Pouco tempo depois nascia a "Eddie & the Showmen". A banda nunca chegou a gravar um álbum completo sequer mas deixou alguns singles que se tornaram referência quando o assunto é Surf Rock instrumental. "Squad Car", por exemplo, era na verdade uma música da antiga banda de Bertrand que, com a "Eddie & the Showmen" ganhou uma versão mais acelerada e que se tornou a mais conhecida. Nessa compilação dos singles da "Eddie & the Showmen" você vai encontrar também "Mr. Rebel", "Border Town" e outras faixas que fizeram do senhor Bertrand referência no gênero.
Pra nossa sorte, Bertrand continua ativo como vocês podem conferir aqui e aqui!
Mais informações na página oficial do senhor Bertrand.
Até mais.

26 Poetas Hoje (1975)

26 Poetas Hoje (1975)
Heloisa Buarque de Hollanda.
Tamanho: 1,05 MB.

Idioma: português.

Amigos,

foi no áuge da ditadura que a poesia marginal brasileira começou a se desenvolver.
Através dos mimeógrafos, das pichações nos muros, dos offsets de segunda-mão, nomes como Cacaso, Isabel Câmara, Roberto Piva e Chico Alvim municiavam-se de cinismo, despretensão e imediatismo, miravam no cotidiano e abriam mão do politicamente correto para atacar com palavrões e vulgaridades típicas do dia-a-dia a dura e cinzenta realidade dos anos de chumbo. Contra os padrões maquinais e tecnicistas, contra o projeto estético do concretismo, contra o engajamento político-partidário da poesia, os marginais da década de 70 rascunhavam Manuel Bandeira e Baudelaire com uma postura anti-intelectual tão explícita que levou a Academia Brasileira de Letras a declarar que "não conseguia ver nada além de um simples valor "sociológico" naqueles "sujos" e "pornográficos" versos produzidos por ilustres desconhecidos".
Viva a desierarquização do espaço nobre da poesia!

Até mais.

Sound Of The Catacombs (2008)

Sound Of The Catacombs (2008)

Amigos,
a "Catacomb Records" nasceu quando dois amigos - que participavam de quatro bandas ao todo - decidiram que era hora de tornar realidade um sonho antigo: apoiar as bandas que eles gostavam. Dessa forma fundaram um selo e optaram não apenas por trabalhar com bandas próprias mas também em parcerias com gravadoras e selos independentes que eles admiravam. Esse é o ponto: união! Portanto, se você tem um selo, uma banda (de stoner, retro fuzz, doom, sludge e/ou psychedelia) - ou, como eles mesmos dizem - quer apenas dizer "oi", entre em contato e mostre que ainda há lugar para o rock sem interesses excusos.
Para se ter uma idéia do que realmente é a "Catacomb Records" trago ao "Estranho Mundo" a coletânea "Sound of the Catacombs" com as bandas "Alunah" ("Higher"), "Grifter" ("Slow Boy") e outras quinze que você encontra no myspace da gravadora.
Mais informações no site da "Catacomb Records".
Obs.: nem preciso dizer que, se você gostar, deve comprar o original, certo?!
Até mais.

Jumpin´ Gene Simmons - Haunted House (Single 1964)

Jumpin´ Gene Simmons - Haunted House (Single 1964)

Amigos,
em 10 de julho de 1933 nasceu, em Tupelo, Mississipi, o senhor Gene Simmons.
O garoto branco, de classe média, que cresceu ouvindo de longe as festas dos negros celebrando nas igrejas, a euforia etílica dos caipiras nos bares e a genialidade típica das primeiras décadas do século 20, logo mostrou-se interessado e com talento para música. Ofereceu-se e foi contratado como músico de estúdio pela lendária "Sun Records" onde chegou a gravar tocando guitarras para acompanhar Elvis Presley. Discreto, e mesmo assim diferenciado, Simmons convenceu outra gravadora, a "Hi Records", a deixar-lhe registrar, em 1964, um single - "Haunted House" - uma versão da música original de Johnny Fuller, de 58.
Provando que além de talento, Simmons tinha personalidade, escolheu como nome artístico "Jumpin' Gene Simmons", primeiro e único!
A faixa atingiu a posição de número 11 da "Billboard Hot 100" daquele ano e garantiu ao garoto branco de Tupelo um lugar de destaque na história do rock´n´roll.

Curiosidade: Gene Simmons, o baixista mascarardo do Kiss, escolheu seu apelido em homenagem ao Gene Simmons original.

Gene Simmons faleceu em 29 de agosto de 2006, aos 73 anos, em sua cidade natal.
Mais informações aqui.
Até mais.

Velvet Tinmine - 20 Junk Shop Glam Ravers (2003)

Velvet Tinmine - 20 Junk Shop Glam Ravers (2003)

Amigos,
perseguindo o ideal utópico de manter esse blog atualizado, diverso e pessoal, eis mais uma pérola do imortal Glam Rock. "Velvet Tinmine" é uma compilação interessantíssima de significativos nomes britânicos do gênero que eternizou Gary Glitter, Marc Bolan e tantos outros. Contendo unicamente singles e "outtakes" datados dos anos de 73 à 75, esse álbum reverencia nomes como "Iron Virgin" com a faixa "Rebels Rule", "The Damned" com "Morning Bird" e "Crunch" com "Let's Do It Again".
Empolgante, divertido e energizante!
Nem preciso dizer que é sensacional, certo?!
Mais informações e opiniões aqui e aqui.
Até mais.

Megasus - Megasus (2009)

Megasus - Megasus (2009)

Amigos,
em meados de 2006 os amigos Ryan Lesser (da banda "Laurels") , Jason "King" Kendall (da banda "Amazing Royal Crowns") e Paul Lyons (da "Scared Stiffs") convidaram o baterista Dare Matheson (da "Made In Mexico") para ajudá-los a gravar uma faixa que seria utilizada no game "Guitar Hero II". A faixa em questão era "Red Lottery" e o resultado foi tão bom que a banda decidiu continuar junta e profissionalizar-se. Matheson, porém, preferiu deixar a banda e foi substituído por Brian Gibson, baixista da banda Lightning Bolt que aceitou o desafio de assumir as baquetas da nova banda. Em 2009 a banda finalmente lançou seu primeiro álbum oficial. Faixas como "Swords", "Hexes/Szaadek", "Ten Kingdoms" e a faixa título "Megasus" são impressionantes! Com certeza uma banda que agradará tanto aos fãs do Thrash, do Sludge e do Stoner.
Mais informações na página oficial ou no myspace oficial da banda.
Até mais.

Type O Negative - Dead Again (2007)

Type O Negative - Dead Again (2007)
Type O Negative - Dead Again (Audio Bonus Disc 2008)

Amigos,
formada em 1989 no Brooklyn, Nova Iorque, o "Type O Negative" nasceu quando Pete Steele, vocalista e baixista da banda, convidou o baterista Sal Abruscato para fazerem uns ensaios enquanto sua banda da época - a Carnivore - vivia um período de férias. Para completar o time Steele convidou, ainda, Kenny Hickey (guitarrista) e Josh Silver (tecladista), com quem tocava na banda Carnivore. A banda foi nomeada de "Repulsion" e depois de "Sub-Zero" mas acabaram optando por "Type O Negative" quando perceberam que os outros nomes já eram muito utilizados. Bastou uma única demo para que a banda agradasse a "Road Racer Records" - que depois virou "Roadrunner Records" - e conquistasse seu primeiro contrato com direito a cinco álbuns e uma primeira turnê com Exploited e Biohazard.
"Dead Again" é o sétimo álbum da banda, o mais recente e o primeiro a ser lançado pela "SPV Records". A faixa "The Profits of Doom" apresentava a banda em grande estilo, mesclando o Dark Rock com as sonoridades do Metal, característica da banda desde o surgimento. "September Sun", por sua vez, deixa evidente que a veia Gótica de Steele e seus companheiros nunca abandonaria a banda. "An Ode To Locksmiths" traz de volta os riffs de guitarras associados à melodia sombria. Em "Halloween In Heaven" podemos testemunhar a combinação equilibrada das vozes de Steele e Tara Vanflower.
Aos interessados estou disponibilizando também o disco bônus, anexado ao álbum original em 2008, contendo cinco faixas da banda ao vivo no "Wacken Open Fairy" de 2007.
Type O Negative - Dead Again (Audio Bonus Disc 2008)
Sinceramente,
se eu não fosse fã da banda eu diria que se trata de um álbum criativo e de alta qualidade que merece ser ouvido com atenção antes de se sair por aí elogiando cópias mal-feitas dessa banda.
Mas como eu sou fã de carteirinha eu digo: imperdível!

No dia 14 de abril de 2010 o baixista, vocalista e fundador da "Type O Negative", Peter Steele, faleceu vítima de uma parada cardíaca. Por isso - mesmo que tenham se passado quatro dias - essa homenagem. A banda ainda não declarou se continuará sem Steele ou se encerrará suas atividades mas, com certeza, trata-se de uma perda irreparável.
Mais informações na página oficial da banda.
Até mais.

Groovie Ghoulies - Flying Saucer Rock And Roll (Single1986)

Groovie Ghoulies - Flying Saucer Rock And Roll (Single1986)

Amigos,

pegue uma pitada generosa de Ramones, adicione Dickies, Troggs, uma porção de garage rock, punk rock bubblegum, polvilhe com rocakbilly e recubra com temas de horror.
O resultado?!
"Groovie Ghoulies", oras bolas!
Em 1983, muito antes do punk rock cair no gosto popular, o vocalista Kepi, os guitarrista Rudge e Geolyn Carvin, o baixista John "Vetty" Vetter e o baterista John Phillip "Johny" Sosa resolveram animar as tardes de domingo com ensaios da pacata vizinhança de Sacramento, Califórnia. Os ensaios - muito incômodos, diga-se de passagem - atraiam a atenção dos malucos e do departamento de polícia local. Mais do que isso: despertaram o interesse da "Lookout! Records" que logo acenou para eles com um contrato.
"Flying Saucer" foi o primeiro single lançado oficialmente pela banda.
Músicas simples, diretas, curtas e divertidas. Demais!
Não tem amostras mas o arquivo é pequeno e compensa o download.
A banda acabou oficialmente em 2007 mas deixaram como legado uma página oficial e um myspace desativado.

Até mais.

Solomon Kane - The Dread (Demo1983)

Solomon Kane - The Dread (Demo1983)

Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
Sei que ando em débito com esse blog (e com tantos outros que mal posso enumerar..) mas, como sempre há um "mas", cá estou com uma singela postagem obscura.
Trata-se da "Solomon Kane", banda britânica de Doom Metal.
Diz a lenda que o quarteto composto por Anonymous (baixo e vocal), Titus Crowe e Les Paul (guitarras) e The Iron Man (bateria) faz apenas dois shows por ano: um no solstício de verão, outro no solstício de inverno. Outros juram que se trata de um projeto "não-comercial" e que por trás dos apelidos sugestivos escondem-se personalidades como Sting, Phil Collins, Ritchie Sambora e George Michael que, cansados do mainstream, da bajulação e de ganhar dinheiro, decidiram relaxar e deixar fluir o demônio que habita neles - não sei porque mas eu gostei dessa versão..
Enfim, "The Dread" é uma demo lançada em 83 capaz de deixar o velho Iommi cismado - ("quando foi que eu gravei isso?!", questionaria-se um dos senhores de bigode mais heavy do mundo - o outro é Terence Michael Joseph "Geezer" Butler).
Não sei se a banda sobrevive, não sei se a banda tem outros materiais
mas a faixa "The Dread" merece meus aplausos e minhas recomendações.
Cultuadores do escuro, dos riffs de guitarra e dos andamentos cadenciados:
divirtam-se!
Mais informações no espaço da banda na Internet.
"Almas atormentadas, tremei!"

Johnny Clarke - Dreader Dread (1976 - 1978)

Johnny Clarke - Dreader Dread (1976-1978)

Amigos,

Johnny Clarke nasceu em 1955, em Whitfiels Town, Kingston, Jamaica.
Em 71 Clarke venceu um concurso de talentos que tinha como prêmio um encontro com o produtor Clancy Eccles e, com ele, gravou seu primeiro single. Em 73, Clarke acertou seu primeiro hit e, no ano seguinte, lançou seu primeiro álbum completo. Suas músicas falam de fé, da religião Rastafari, de paz, (contra) violência, e liberdade. Clarke continua ativo e vez por outra aparece com novos materiais. Nesse disco, "Dreader Dread", encontramos faixas compostas e gravadas entre 76 e 78, período de ouro do "Flying Cymbals".
Destaque para as faixas "Age Is Growing", "African People",
"African Roots" e "Play Fool Fe Get Wise".
Mais informações aqui.
Até mais.

Rebel Son - Articles Of Confederation (2004)

Rebel Son - Articles Of Confederation (2004)

Amigos,
diretamente de Raleigh, Carolina do Norte: Rebel Son.
Lee Johnson (guitarrista e vocalista), Tom Warwick (baixista) e Dave Schneider (baterista) formaram essa banda no início dos anos 2000. Como toda boa banda sulista as referências à whiskey, cerveja, country & hillbily e confusão estão por toda a parte em "Articles Of Confederation", primeiro álbum oficial da banda.
Destaque para as faixas "1-2-3", "Drunk as a Skunk" e
a impagável "You can't wash the red out of my redneck".
Mais informações na página oficial da banda.
Até mais.

Ruoska - Aurinko Ei Nouse (2002)

Ruoska - Aurinko Ei Nouse (2002)

Amigos,
a banda "Ruoska" foi formada em Juva, Finlândia, pelo vocalista Patrik Mennander. A idéia, em princípio, era dar prosseguimento à banda "Natsipaska", um projeto anterior que agonizava graças à debandada de alguns integrantes. Mas, para suprir as faltas de integrantes, a banda passou a investir em samplers e loops, resultando numa sonoridade diferente, mais "Industrial". "Aurinko ei Nouse", de 2002, foi o single que antecedeu o lançamento do primeiro álbum completo e oficia da Ruoska. Nas duas únicas faixas do single é possível perceber que a banda apenas "apimentava" o "death rock" que criavam com elementos eletrônicos. Aos poucos a banda foi mergulhando cada vez mais nessa vertente e hoje é reconhecida como um dos grandes nomes do gênero.
As faixas são : "Aurinko Ei Nouse" e "Kiroan" (minha favorita),
ambas cantadas em finlandês (adoro isso!)
Mais informações na página oficial da banda.
Até mais.

Codeine - Frigid Stars (1990).

Codeine - Frigid Stars (1990)

Amigos,
Stephen Immerwahr (baixo e vocal), John Engle (guitarras) e Chris Brokaw (baterista) fundaram a banda "Codeine" em Nova Iorque, no ano de 1989. O rock alternativo lento, com melodias introspectivas e temas pessoais ganhou contornos definitivos com a voz anasalada de Immerwahr e a Telecaster utilizada por Engle. O Codeine sempre teve mais usadia que seus congêneres e mergulhava, sempre que necessário, mais fundo nas experiências sonoras - sendo, por isso, até hoje, muito respeitada. "Frigid Stars" foi o primeiro disco oficial da banda. Um álbum cheio de detalhes mínimos, como os acordes abertos e bem audíveis de Engle, a bateria pontual mas marcante de Brokaw e as letras e melodias angustiantes típicas do gênero. Desnecessário dizer que não se trata de um disco pra se ouvir com amigos, numa festa, ou dirigindo - é um álbum pra se ouvir a sós, no escuro, num dia frio e chuvoso, pensando na vida.
Destaque para as faixas "3 Angels", "Second Chance" e "D".
Mais informações na página semioficial da banda.
Até mais.

Highway Robbery - For Love or Money (1972)

Highway Robbery - For Love or Money (1972)

Amigos,
John Livingston (baixo e vocais), Michael Stevens (guitarras e vocais) e Don Francisco (baterista e vocalista) fundaram a "Highway Robbery" em 72. O Hard Rock de alta qualidade, da linhagem de Mountain e Bloodrock, passou quase despercebido (eu disse QUASE), mas nunca por falta de talento. Criando a partir de sonoridades que passavam por Black Sabbath, Beatles, Crosby, Stills e Nash e Grand Funk Railroad a banda era capaz de ir de extremos, como nas pesadas faixas "Fifteen" e "Lazy Woman", até faixas delicadas e inspiradas como "All I Need (To Have Is You)". "For Love Or Money", de 1972. foi, infelizmente, o único álbum da banda (que encerrou as atividades um ano depois) mas se o seu negócio é Hard Rock setentista, pode conferir que vale a pena.
Até mais.

Flaming Lips - Embryonic (2009)

Flaming Lips - Embryonic (2009)

Amigos,
mais um estranho pedido/sugestão do amigo Adnoel.

A história da "Flaming Lips" começa em Norman, Oklahoma, em 1983.
Os irmãos Wayne (guitarras, teclados, teremins e vocais) e Mark (vocais) juntaram-se ao baixista Michael Ivins e partiram logo pras primeiras apresentações no "Oklahoma City's Blue Note Lounge". Somente em 84 Richard English se estabeleceu na banda como baterista e a banda registrou seu primeiro - e único - ep com essa formação original. Ao longo dos anos a banda aprimorou seu estilo psicodélico/espacial bizarro capaz de culminar em shows performáticos e interativos, onde o público interage de forma definitiva no resultado final (quem testemunhou a última passagem dos caras por aqui sabe do que eu estou falando..).
"Embryonic" é o décimo segundo álbum oficial da banda, o primeiro disco-duplo. O álbum conta com participações especiais como a do Dr. Thorsten Wörmann, um notável matemático alemão, na faixa "Gemini Syringes", da banda sintetizada "MGMT" na faixa "Worm Mountain", e Karen O (por telefone - isso mesmo!), a líder do trio "Yeah Yeah Yeahs", nas faixas "I Can Be a Frog" e "Watching the Planets".
Meu destaque vai para a faixa "Sparrow Looks Up At The Machine".
Mais informações na página oficial da banda.

Até mais.

Yawning Man - Pot Head (EP2005)

Yawning Man - Pot Head (EP2005)

Amigos,
os comparsas Gary Arce, Alfredo Hernández, Mario Lalli e Larry Lalli fundaram a Yawning Man em Palm Desert, California, influenciando gente como John Garcia, Josh Homme e Brant Bjork - para quem a banda foi uma das mais alucinadas e alucinantes bandas de todos os tempos. Seu estilo misturava, numa espécie de Jam Rock instrumental, influências de Jazz, Heavy/Hard, Bossa-Nova, Psicodelismo, Surf, Space e Dark Rock, hipnotizando o público com variações criativas e muito bem executadas. Diz a lenda que, na época, a banda tinha entre 30 e 40 canções registradas em duas demos não-oficiais ("Catamaran", reproduzida pela Kyuss em um de seus álbuns, era uma delas) mas que nada foi lançado até 2005.
"Pot Head", EP de 2005, é indescritível: as quatro faixas são compridas (entre 5 e 7 minutos), envolventes (as sonoridades e os andamentos são capazes de "tomar" sua atenção) e criativas (misturando elementos em "loops" e variações criativas e surpreendentes). Os músicos são técnicos mas o que chama a atenção, de fato, é o "clima" transmitido à cada tema.
Destaque para as faixas "Manolete" "Digital Smoke Signal" e "Samba de Primavera" (!).
Mais informações no myspace da banda.
Até mais.

Kilburn and the High-Roads - Handsome (1975)

Kilburn and the High-Roads - Handsome (1975)

Amigos,
"Kilburn & the High Roads" foi a banda formada por Ian Dury (vocalista), seu parceiro Russell Hardy (pianista), Keith Lucas (guitarrista que mais tarde mudaria de nome para Nick Cash e integraria o "999") e Humphrey Ocean (baixista) no ano de 1970. Apesar das concorridas apresentações pelos pubs londrinos (a banda possuía uma fiel legião de fãs verdadeiros!) e do reconhecimento de gente importante (a "Kilburn & the High Roads" foi a banda escolhida para abrir a turnê do "The Who") a banda só lançou um único disco antes de encerrar as atividades. "Handsome" (que, se dependesse da banda, se chamaria "No Hand Signals") foi lançado em 75 e vendeu míseras 3000 cópias. Houve muitas atribulações nas gravações desse disco e dizem até que os integrantes da banda chegaram às vias de fato durantes as sessões.. O fato é que o disco é tranquilo, sem grandes surpresas mas com muita personalidade. Ao terminar de ouví-lo tive a impressão que se tratava de alguma experiência que tentou misturar a veia boogie de Marc Bolan, a coragem de não se deixar rotular do Clash com a competência e sobriedade do genial Nick Cave. "Pams Moods" , por exemplo, pode dar a impressão inicial de que se trata uma faixa superficial, apenas para compor o disco. Mas preste atenção: não bastasse a visão bem-humorada e criativa de se abordar o delicado tema da TPM, a faixa é muito bem pensada e construída, contribuindo - e muito - para que a letra fosse intencionalmente completada pela melodia.
Quer saber, esqueça essa última opinião..
Ouça o disco - é muuito melhor!
Mais informações aqui.

Até mais.

Bloodrock - Bloodrock (1970)

Bloodrock - Bloodrock (1970)

Amigos,
a primeira formação da banda "Bloodrock" apareceu em 63, na cidade de Fort Worth, Texas. Nick Taylor (vocalista e guitarrista), Dean Parks (guitarrista), Ed Grundy (baixista e vocalista) e Jim Rutledge (baterista e vocalista) ainda atendiam pelo nome de "The Naturals" quando lançaram o single “Hey Girl” b/w “I Want You”. Trocaram de nome novamente, para "Crowd + 1", e gravaram dois novos singles. Até que em 67 Park deixou a banda e foi substituido por Lee Pickens. Na mesma época chegou o tecladista Stevie Hill. Dois anos mais tarde assumiram por definitivo o nome "Bloodrock". Hard Rock setentista, com direito a viagens inspiradas do tecladista, o álbum "Bloodrock" foi lançado em 70 e, além de faixas como "Melvin Laid an Egg", "Wicked Truth" e "Double Cross" (minhas favoritas), contém uma das primeiras inserções gravadas ao contrário que diz "Anyone who is stupid enough to play this record backwards deserves what he is about to hear".
Bonito isso, não acham?
Mais informações na página oficial da banda.
Até mais.

Stevie Ray Vaughan - Texas Flood (1983)

Stevie Ray Vaughan - Texas Flood (1983)

Amigos,
Stephen Ray Vaughan nasceu em 3 de outubro de 1954 em Dallas, Texas.
Aos 7 anos ganhou sua primeira guitarra - de brinquedo, com apenas 3 cordas. Aos 9, finalmente, uma guitarra elétrica de segunda mão. Aos 13, com sua primeira banda - "The Chantones" - começou a se apresentar. Aos 16 largou o emprego que tinha num restaurante e passou a se dedicar integralmente à música. Quando fez 17 anos realizou sua primeira gravação profissional em estúdio, uma faixa com a banda de sua escola "A Cast of Thousands" para a coletânea "A New Hi". No mesmo ano largou a escola e mudou-se para Austin, Texas. Aos 18 anos passou a integrar a banda "Krackerjack" mas ficou pouco tempo lá - até que o focalista decidiu que a banda deveria usar maquiagem e ter uma postura teatral no palco! Vaughan ainda passou pelas bandas "Nightcrawlers", "Paul Ray & the Cobras" e "Triple Threat Revue" até se casar com Lenora "Lenny" Bailey, em 79. Outro casamento de Vaughan foi com a banda "Double Trouble". Com essa banda, Vaughan entrou em estúdio no final de 82 e, em apenas 3 dias, saiu de lá com "Texas Flood". Tommy Shannon (baixo) e Chris Layton (bateria) foram os coautores da obra. Da faixa de abertura - a chuckberryana "Love Struck Baby" - passando pelo sucesso eterno de "Pride And Joy", até encerrar o disco com a havaística homenagem à esposa "Lenny", o disco é um clássico da boa música e da guitarra. Vaughan morreu em 27 de agosto de 90, num acidente de helicóptero.
Mais informações aqui.
Até mais.

Spencer Davis Group - Their 1st LP (1965)

Spencer Davis Group - Their 1st LP (1965)

Amigos,
o guitarrista galês Spencer Davis fundou a Spencer Davis Group em 63, em Birmingham, quando se juntou aos irmãos Steve (tecladista) e Muff Winwood (baixista) pra fazer algumas jams bluesísticas. Quando o baterista Pete York chegou a banda assumiu o nome de "Rhythm and Blues Quartette" e passou a se apresentar ao público. A primeira gravação profissional da banda veio com "Dimples", de John Lee Hooker. Nesse primeiro disco você encontra ainda "Every Little Bit Hurts", "My Babe", "It Hurts Me So", "I can´t stand it" e "Jump back",
além de outras 9 faixas-bônus.
Mais informações na página oficial da banda.
Até mais.

Daniel Johnston - Songs of Pain (1981)

Daniel Johnston - Songs of Pain (1981)

Amigos,
Daniel Dale Johnston nasceu em 22 de janeiro de 61, em Sacramento, California.
Superativo e bipolar clássico, Johnston, em 1978, começou a compor e gravar suas sozinho, num piano da família e com um gravador Sanyo. Quando se mudou para Austin, Texas, Johnston começou a chamar a atenção e ganhar público, se apresentando nas ruas e divulgando de mão-em-mão as demos que ele mesmo produzia. As apresentações, aos poucos, foram ficando concorridas - e não demorou muito para alguém (nesse caso a MTV) rotulá-lo como expoente local da "New Sincerity". Em 85 Johnston se apresentou no festival "Woodshock" - o próprio nome diz tudo. Em 88 chegou à Nova Iorque e só então entrou em contato com a "indústria da música", com gravações profissionais etc. Pouco depois disso Kurt Cobain começou a desfilar com camisetas do disco "Hi, How Are You", do senhor Johnston. Contudo, em 90, Johnston já era interno de um hospital psiquiátrico e mesmo assim houve uma acirrada disputa entre gravadoras para contratá-lo. De meados de 90 pra cá participou de trilhas de filmes (como "Kids"), peças de teatro ("Speeding Motorcycle", baseado em suas músicas), documentário ("The Devil and Daniel Johnston"), programas alternativos ("The Henry Rollins Show"), turnês mundiais e DVD ("The Angel and Daniel Johnston - Live at the Union Chapel"). Até a Converse, marca de tênis, tentou assinar com ele para nomear uma de suas linhas exclusivas! Seu último disco de inéditas saiu em 2009.
Muito difícil falar de tudo o que Daniel Dale Johnston representa. Ainda pouco conhecido por aqui, seria mais fácil compará-lo à Syd Barrett, ou Arnaldo Baptista, mas comparações são simplificações e nunca comportam todas as perspectivas. Por isso, decidi compartilhar o primeiro registro de Johnston, de 81. Uma série de músicas piano/voz (e alguns comentários) totalmente despretenciosa e ao mesmo tempo genial. Dizem que foram inspiradas nos Beatles. Dizem que foram gravadas e editadas num gravador caseiro, de um único canal, que caía com a vibração do piano de Johnston. Mas nós sabemos que verdades e mentiras se misturam quando se tratamos de mitos, certos? Então, preste atenção à faixas como "Grievances", "Living Life" e "Hate Song" e tente entender porque os bipolares podem ir do inferno ao céu em apenas 7 notas musicais.
Mais informações na página oficial de Johnston.
Até mais.

Psychedelic Horseshit - Who Let the Dogs Out (EP2007)

Psychedelic Horseshit - Who Let the Dogs Out (EP2007)

Amigos,
Matt Whitehurst era o típico doidão de cidade. Se escondia em algum lugar na cidade de Columbus, Ohio, onde aproveitava as horas vagas para tocar em festas de amigos e comer e beber de graça. Um dia, em 2005, ele percebeu que o que ele e seus amigos faziam atraía a atenção dos malucos locais - e de nada importava a qualidade sofrível de seus equipamentos e instrumentos. Então ele pensou: "por que não gravar o que nós tocamos e vender aos incautos interessados?". Foi o que ele fez. Lançou dois CDR´s em 2006: "Blown Speaker Standards" e "King Tubby's Badness Dub". Os agudos saturados e a total falta de equilização (afinal, quem precisa disso mesmo?) despertou o interesse da Columbus Discount Records que, em 2007, lançou o primeiro ep oficial da banda. "Who Let the Dogs Out" é curto, com músicas primitivas, muito ruído e nenhuma pró ou pós produção (até a capa é bagaceira!). Mas é exatamente isso que é interessante nesse gênero: música primitiva e criativa sem enfeites nem enrolação, tal qual tocada pela banda do seu bairro - em meados dos anos 2000 o "low-profile" estava em alta, se é que isso é possível... Enfim, trata-se de um desafio auditivo, uma coisa que com certeza vai desagradar seu pai, sua mãe e até seu irmão metido a roqueirão..
Sem amostras (mas o download é pequeno, então compensa..) ;)
Mais informações aqui.
Obs.: dane-se se os jovens de hoje chamam isso de "shitgaze",
no meu tempo era "lo-fi" e pronto e acabou! :P
Até.

Acetone - Acetone (EP1993)

Acetone - Acetone (EP1993)

Amigos,
outra banda interessante que surgiu em 1992 foi a Acetone. Richie Lee, baixista e vocalista, Mark Lightcap, guitarrista e vocalista, e Steve Hadley, baterista, queriam montar uma banda que misturasse o rock alternativo com suas influências musicais de country e surf rock - nada muito estranho se pensarmos que o sul da Califórnia é propício à esse tipo de insensatez. Um pouco da criatividade do Pixies aqui, um tanto de atitude shoegaze ali e pronto, a banda lançou em 93 seu primeiro ep, esse que compartilho aqui.
Detaque para faixas como "I'm Gone" e "Cindy".
A banda, infelizmente, acabou prematuramente quando Richie Lee se suicidou, em 2001.
Mais informações aqui.
Até mais.

Mike Ness - Cheating at Solitaire (1999)

Mike Ness - Cheating at Solitaire (1999)

Amigos,
Michael James Ness nasceu em 3 de abril de 62, na cidade de Lynn, Massachusetts. Criado em Orange County, California, Ness foi expulso de casa logo aos 15 anos de idade, época em que começou a se envolver com drogas e com a cena punk californiana. Em 78 fundou a banda "Social Distortion", seu projeto principal até hoje. Para sobreviver, juntou-se à " The Band Easter" (1986-1988), um bando de moleques que tocava por alguns trocados e se escondia num moquifo em Fullerton, California. Em 99, com a carreira da sua banda consolidada, lançou "Cheating at Solitaire", álbum solo em que Ness presta a devida homenagem aos seus ídolos do Country. Com participações especiais de Bruce Springsteen, Brian Setzer, Royal Crown Revue e Josh Freese, o disco contaria ainda com o mais ilustre de todos, o senhor Johnny Cash, mas ele estava muito doente na época e teve que declinar ao convite. Quem conhece Mike Ness - ou sua banda Social Distortion - sabe o que esperar: rock´n´roll com sotaque country e pegada punk.
Destaque para as faixas "Cheating At Solitaire", "Rest Our Lives", "Ballad of a lonely man" e "You Win Again".
Mais informações aqui.
Até mais.