Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
Marcelo Nova sempre foi Punk. Sua atitude provocativa iniciou-se em 1980, ainda em Salvador, quando levou à cabo a banda Camisa de Vênus, uma ilha de Rock num oceano de Axé. Do nome às letras, tudo era motivo para negar, boicotar e, sempre que possível, prejudicar a tal banda e aqueles novos baianos. Com o fim das atividades da Camisa (1987), Nova juntou-se à Gustavo Mullem (guitarras), João Chaves "Johnny Boy" (teclados), Carlos Alberto Calasans (baixo), e Franklin Paolilo (bateria), no que ficou conhecido como Envergadura Moral. Em 88 saiu "Marcelo Nova e a Envergadura Moral", primeiro disco solo de Nova e sua banda de apoio. Entre letras poéticas como "Algum Lugar" e "Imagens na Memória", e simples provocações como "A gente é Sem-vergonha", parceria com o "senador" Genival Lacerda, Marcelo reafirmou sua opção pelo Rock simples, direto, incômodo e com algo a acrescentar. Minha favorita é "Papel de Bandido".
Como parte da postagem, compartilho aqui as palavras de Marceleza sobre seu papel no cenário do Rock nacional: "Eu sou o Baygon do rock. Terrível contra os insetos"
Mais informações aqui.
"Almas atormentadas, tremei!"
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