Amigos,
como toda velha história do Rock'n'Roll, cheia de clichês e altos-e-baixos, em 1976 Gary Glitter já era um dos maiores ícones do Glam Rock do Reino Unido ao lado de Sweet, Slade e T.Rex. Isso, porém, só amplificou os problemas entre Glitter e as consequências de seu vício que ameaçavam sua carreira. Seus shows deixavam de ser interessantes para os contratantes, suas apresentações eram cada vez mais problemáticas e suas vendas diminuiam à cada crítica negativa. Glitter, então, decidiu afastar-se para tratar de seus males - não sem antes registrar "G.G.", seu terceiro disco. Apostando num direcionamento musical diferente, mais produzido, que revertesse seu momento negativo e abrisse as portas do mercado dos EUA (país que sempre preferiu enxergar o Glam Rock como excentricidade), Glitter registrou "Papa-Oom-Mow-Mow", "Baby I Love Your Way", "Satan's Daughter" e "I'll Carry Your Picture (Everywhere)", faixas que, ironicamente, nunca foram lançadas oficialmente nos Estados Unidos. No final dos anos 70 Glitter literalmente faliu - mas isso fica pras próximas postagens.
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Até mais.
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