Amigos,
Manu Chao (Oscar Tramor - vocais e guitarras), seu irmão Antoine Chao (Tonio Del Borño - trompete e vocais) e seu primo Santi Cassariego ("El Águila" Casariego - bateria) passaram a somar seus esforços musicais com os músicos da Dirty District a partir de 87, com o EP "Takin' it Up". Mesmo em paralelo aos projetos dos três (Les Casse Pieds, The Kingsnakes Carayos e Santi) a Mano Negra alcançou o primeiro LP ("Patchanka") e o reconhecimento da crítica e do público pela criatividade e diversidade. Só então Daniel Jamet (guitarras), Jo Dahan (baixo) e Philippe Teboul (percussão), do Les Casse Pieds, e Tomas Darnal (teclados) foram oficialmente integrados ao grupo e estabeleceram a formação que registrou o álbum "Puta's Fever" (com Krøpöl 1er, mais conhecido por Pierre Gauthé, nos trombones e vocais). Desde o título do disco - uma assumida provocação à gravadora Virgin que os contratou por constatar a "febre" que a Mano Negra representava na Europa - passando pela sonoridade das faixas (que vão do Tex-Mex, às influências árabes) e as letras (que abordam a liberdade de forma mais marginal/artística possível) o disco é o mais bem sucedido trabalho dos Chao e sua trupe. Destaque para "Pas Assez De Toi", "Sidi H'Bibi", e "Patchuko Hop". O registro acabou numa excursão pela América Latina e Ásia que ampliou ainda mais a mistura musical da Mano Negra e os elevou à ícones cult do rock criativo, multicultural e engajado dos anos 80-90.
Uma discografia que merece ser (re)conhecida.
Até mais.
seja o primeiro a comentar!