Amigos,
nascido em Suffolk, Virgínia (EUA), Fred Cornog teve uma típica adolescência frustrante, com sub-empregos e quase nenhuma perspectiva. Ao concluir o colegial, Cornog mudou-se para Summit, Nova Jersey, onde deparou-se ainda mais com a mediocridade e a indiferença - agora, em escala maior. Depressivo, alcoólatra e viciado em drogas, Cornog desceu literalmente ao inferno quando chegou a morar nas ruas, vagando sem rumo. Diz a lenda que numa daquelas noites dos anos 80, Cornog dormia num banco da estação de trem de Hoboken (Nova Jersey), quando foi encontrado por Barbara Powers. Os dois conversaram e descobriram que tinham algo em comum: a música. Cornog compunha e sonhava em gravar. Powers administrava o "Hell Gate", um pequeno e autônomo selo voltado para gravações semi-profissionais de artistas em começo de carreira. Barbara, então, produziu para Cornog diversas demos caseiras sob a alcunha de "East River Pipe", um projeto autoral e solo de verdade, já que o próprio Cornog assinava todas as composições e instrumentos. Foram esses primeiros registros que atraíram a atenção da "Sarah Records" que assinou e trabalhou com Cornog de 93 à 96. "Goodbye California" (1993), contém algumas das muitas melodias suaves e melancólicas que Cornog compôs inspirado por Velvet Underground, Pixies e Brian Eno. Destaques para as faixas "Firing Room", "Dogman" e "Make A Deal With The City".
Qualquer semelhança com Radiohead
(em "modo intimista") é mera coincidência (ou não?).
(em "modo intimista") é mera coincidência (ou não?).
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Até mais.
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