terça-feira, 7 de setembro de 2010

Plebe Rude - Nunca Fomos Tão Brasileiros (1987)

Plebe Rude - Nunca Fomos Tão Brasileiros (1987)

Amigos,
quer um dia melhor do que o 7 de setembro
pra pensar sobre o conceito de "independência"?!
Desde a primeira invasão - a portuguesa - até hoje, o que mudou?
Você se sente livre? Acha que seu país é livre?
E o que é "liberdade" pra você?
É poder escolher o plano que você quer pro seu celular
ou é participar ativamente das decisões que afetam à todos?
E as instituições, representam você?
E você, se representa?
Até onde?
Perguntas que parecem abstratas demais
mas que deveríamos fazer com mais frequência,
uns aos outros, até chegarmos a uma conclusão.
Ainda somos dependentes,
só que agora do poder econômico que manipula todo e qualquer governo (e suas leis) de acordo unicamente com seus interesses, visando somente o lucro.
Nenhum governo é autônomo desse jeito.
Nenhum país é livre assim.
E enquanto estamos satisfeitos com planos exclusivos de operadoras estrangeiras para nossos celulares importados, mais de 200 canais internacionais de TV a cabo e produtos originais de marcas famosas que chegam aos shoppings de qualquer cidade, vamos abrindo mão - sem perceber - da nossa verdadeira liberdade, aquela que diz respeito ao nosso presente e, principalmente, ao nosso futuro.
Quem determina até onde podemos ir?
A quem isso interessa?
Por que?
Política, economia, educação, saúde, cultura, segurança,
quem decide por nós?
E você, se importa?
Ou ainda:
você tem consciência de que
alguém decide sobre isso por você?
Pois é.
O alerta não é novo mas a cada geração que passa parece ser esquecido, ignorado, como se tudo sempre começasse do zero. Por isso, bandas como a Plebe Rude são tão importantes. Carregado de letras inteligentes e pertinentes o disco "Nunca Fomos Tão Brasileiros" permanece atual, abordando temas como consumismo, as autoridades, a apatia, a alienação e a forma como (nos) preparamos (para) o nosso próprio futuro ("Bravo Mundo Novo").
Tão importante que deveria ser ensinado nas escolas.
Até mais.

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