Murder Junkies - Brutality and Bloodshed for All (1993)
Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
No início dos anos 90 GG Allin aterrorisava a América com sua banda "Murder Junkies". Cantando as maravilhas das sociedades modernas - violência, sexo, violência, escatologia, violência, anarquismo e mais violência - ele, seu irmão Merle Allin no baixo, Chicken John Rinaldi na guitarra e Dino Sex na bateria, buscavam pequenas espeluncas que nunca tivessem ouvido falar das memoráveis performances de palco e dos confrontos com a audiência. Sim! Confronto! Raras eram as vezes em que GG descia do palco e ia pra casa sem cortes, hematomas e tiros. "Brutality and Bloodshed for All" foi o primeiro registro da banda - o único com o mito nos vocais, já que na turnê de divulgação uma overdose fatal mandou GG Allin direto pro caixão. "I Kill Everything I Fuck" evidenciava que delicadeza nunca foi o forte do cara. "Kill Thy Father, Rape Thy Mother" deixa claro que pra GG não existia nada mais importante do que família - e por isso ele sugeria que matassem os pais primeiro! "Raw, Brutal, Rough & Bloody" seria um mantra ... se GG fosse um monge. "My Sadistic Killing Spree" talvez tenha sido o mais próximo que ele conseguiu chegar de mostrar seus sentimentos. "Legalize Murder", no entanto, define o artista: insano, fruto da violência de uma sociedade que conseguiu verbalizar (ainda bem!) toda sua ira como quem cospe de volta a sujeira que lhe havia sido enfiado goela à baixo, geração após geração. Doido varrido? Pode ser. Prefiro dizer que GG Allin era a personificação do caos insandecido e violento.
Mais informações aqui.
"Almas atormentadas, tremei!"
Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
No início dos anos 90 GG Allin aterrorisava a América com sua banda "Murder Junkies". Cantando as maravilhas das sociedades modernas - violência, sexo, violência, escatologia, violência, anarquismo e mais violência - ele, seu irmão Merle Allin no baixo, Chicken John Rinaldi na guitarra e Dino Sex na bateria, buscavam pequenas espeluncas que nunca tivessem ouvido falar das memoráveis performances de palco e dos confrontos com a audiência. Sim! Confronto! Raras eram as vezes em que GG descia do palco e ia pra casa sem cortes, hematomas e tiros. "Brutality and Bloodshed for All" foi o primeiro registro da banda - o único com o mito nos vocais, já que na turnê de divulgação uma overdose fatal mandou GG Allin direto pro caixão. "I Kill Everything I Fuck" evidenciava que delicadeza nunca foi o forte do cara. "Kill Thy Father, Rape Thy Mother" deixa claro que pra GG não existia nada mais importante do que família - e por isso ele sugeria que matassem os pais primeiro! "Raw, Brutal, Rough & Bloody" seria um mantra ... se GG fosse um monge. "My Sadistic Killing Spree" talvez tenha sido o mais próximo que ele conseguiu chegar de mostrar seus sentimentos. "Legalize Murder", no entanto, define o artista: insano, fruto da violência de uma sociedade que conseguiu verbalizar (ainda bem!) toda sua ira como quem cospe de volta a sujeira que lhe havia sido enfiado goela à baixo, geração após geração. Doido varrido? Pode ser. Prefiro dizer que GG Allin era a personificação do caos insandecido e violento.
Mais informações aqui.
"Almas atormentadas, tremei!"
2 comentários
A coisa mais escatológica que já vi na vida. Tenho um documentário sobre ele. Coisa de outro planeta!!!
Valeu!
Sandro
Saudações, Sandro.
Ainda bem que você se manifestou! Já estava com medo de ter infestado esse blog com esse material a ponto de afastar todos os visitantes da Mary!
GG Allin é um ícone e - queiram ou não - uma expressão forte do rock underground: violento, destrutivo e sem limites.
Obrigado pelo comentário.