Amigos,
sempre gostei de guitarras. Mas dentre elas sempre me pareceram mais interessantes aquelas que, sobriamente, conseguiam criar riffs e melodias memoráveis. Quem não fica hipnotizado quando ouve a base inconfundível tocada por Malcolm Young (do AC/DC)? E os riffs pesadíssimos de Tony Iommi (Black Sabbath)? Pois é, esses são minhas referências: talento e criatividade de sobra, sem precisar exagerar para convencer. Robert Scott "Wino" Weinrich se encaixa bem entre meus preferidos. Com um currículo invejável (War Horse, Obsessed, Saint Vitus, Lost Breed, Spirit Caravan, Place of Skulls, Bullring Brummies, Hidden Hand, Shrinebuilder e Probot) Wino nunca faz de sua música um desafio (seja de técnica, de velocidade ou do que quer que seja), mas sim a transforma em algo hipnótico, capaz de envolver e fixar-se no seu cérebro (é lá que elas ficam armazenadas, certo?). "Mother Teacher Destroyer" foi o segundo disco completo da Hidden Hand - o último com o baterista Dave Hennessy. Aqui temos uma prova de que Wino aprendeu bem as lições do Metal inglês do início dos 70: os andamentos se sucedem como numa montanha-russa de emoções, os riffs são precisos e hipnóticos, e as músicas equilibram perfeitamente melodia e peso. Confiram em faixas como "The Crossing ", "Sons Of Kings", "Magdalene" e "Black Ribbon".
Não preciso dizer que sou fanática pelo cara, né?! ;)
Até mais.
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