domingo, 27 de janeiro de 2013

20/01/2013 - MEGA!

Se você já estava se acostumando a dar de cara com o ridículo aviso do FBI cada vez que tentava fazer um download, prepare-se. Exatamente um ano depois de ser detido na Nova Zelândia, Kim Dotcom, o fundador do finado Megaupload (D.E.P.), voltou e apresentou o 'Mega', um serviço de armazenamento criptografado gratuito com serviços de e-mail e de nome de domínios, acesso móvel e mensagem instantânea. É claro que a notícia fez com que os servidores ficassem sobrecarregados nos primeiros dias mas - esperamos - que tudo funcione tranquilamente em breve.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Me.Ga - Bigger. Better. Faster. Stronger. Safer.

Arquivos criptografados, chaves exclusivas, diversos servidores espalhados por todo mundo. Assim promete ser o "Mega" (me.ga). Por enquanto a página conta apenas com informações sobre as funcionalidade do serviço e como você pode se tornar um investidor - mas Kim Dotcom, criador do falecido Megaupload, confirma que o novo site entrará no ar no mesmo dia em que o Megaupload foi fechado: 19 de janeiro.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Nova versão do Megaupload está 90% pronta.

Fonte: playadelnacho.

domingo, 22 de julho de 2012

Kim Dotcom - Mr President (legendado)



Meio piegas mas faz sentido.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Alegrai-vos! Ele voltará! Será?

Kim Dotcom, fundador do Megaupload, afirmou em seu Twitter que seu serviço de hospedagem voltará a funcionar. Agora que o Acordo Comercial Anticontrafação (ACTA, na sigla em inglês) foi barrado na Europa muitos acreditam que outras propostas de atos antipirataria, como o SOPA e o PIPA, podem também perder força e deixar de ameaçar cidadãos como se fossem criminosos. A temer, no entanto, o julgamento de  Dotcom que, desde o início, carrega todos os indícios de ser um jogo de cartas marcadas.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Pirate Pay: agora é a vez dos torrents.

Atende por Pirate Pay a empresa que há três anos presta serviços "anti-download ilegal" para a indústria do entretenimento. Segundo o Torrent Freak, a empresa já conseguiu interromper dezenas de milhares de downloads em parceria com a Sony Pictures e a Walt Disney Studios. Mais do que isso: a ferramenta continua sendo aperfeiçoada e recebeu um aporte do fundo de apoio a start-ups da Microsoft. 
Fica evidente que, muito além da discussão sobre os downloads, estamos vivendo um perído onde grandes conglomerados de comunicação (que já dominavam o mercado da informação, do entretenimento etc) lançam-se sobre a Internet, já que, em nome do combate ao download ilegal, a indústria intercepta a livre troca de informações na Internet.
Muitas coisas estão em jogo, por isso, olho aberto.
Fonte: Torrent Freak: Microsoft Funded Startup Aims to Kill BitTorrent Traffic.

sábado, 10 de março de 2012

O muro da informação.

O "paywall" (muro de pagamento), um sistema de cobrança do acesso ao conteúdo dos sites de informação, começam a ser erguidos. Depois do "New York Times" e dos 80 jornais da rede americana Gannett, nessa semana foi a vez do "Los Angeles Times" anunciar que adotará o sistema para recuperar parte da receita que a publicidade on-line não consegiu repor. As expectativas giram, também, em torno da manutenção audiência do site mais o acréscimo de 300 à 500 mil assinantes do tal muro.

Existem três modelos de "muros", hoje em dia: um inteiramente fechado, adotado pelo "Times" de Londres em 2010; outro inteiramente aberto, mantido pelo londrino "Guardian" e pelo "Washington Post" - mas ambos testando caminhos para rentabilizar o acesso livre (por exemplo, licenciando conteúdo para desenvolvedores, com divisão de eventuais lucros com publicidade); e o "poroso", que tem como característica principal permitir o acesso livre, para não assinantes, até um determinado número de páginas por mês (entre 15 e 20 páginas). É o caso do "Los Angeles Times".

A velha lógica de construir muros ao invés de pontes persiste..

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Mike Dean.

"Se você tem dinheiro para isso (comprar originais), então deveria abrir um pouco mão dele - especialmente para artistas independentes e menores. Mas se você não tem dinheiro para isso (comprar originais), acho que é uma boa opção apenas baixar de graça."

"Não acho que seja algo muito importante. Penso que o dinheiro de verdade na indústria musical agora vem dos shows."

"Existe uma espécie de obrigação cômica de pagar por algo se você usou. Mas não acho que deveria ser… Não é algo que realmente me incomoda."

Fonte: "COC: entrevista exclusiva com Mike Dean"

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Francis Ford Coppola.

“A ideia do Metallica e de outros roqueiros de ficarem ricos com sua música não deverá obrigatoriamente continuar acontecendo. Talvez porque estejamos entrando em uma nova era em que a arte será gratuita.”

“Precisamos ser claros com relação a este assunto. Há apenas poucos séculos, se tanto, que os artistas ganham dinheiro com sua arte. Artistas nunca tiveram dinheiro. Muitos tiveram patrões, como governantes, nobres a Igreja ou o papa. Ou tinham outro emprego. Eu tenho outro emprego, faço filmes, ninguém me diz o que devo fazer e ganho meu dinheiro produzindo vinho. É só ter outro emprego e acordar às 5 da manha para escrever seu script”.

“Quem disse que a arte deve custar dinheiro? Aliás, quem disse que os artistas devem ganhar dinheiro?”

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Frank Zappa.

"Consumidores de música gostam de consumir música…
não pedaços de vinil embrulhados em pedaços de papelão"

"Propomos adquirir os direitos de duplicação e armazenamento digital  do catálogo de cada gravadora, juntar tudo num centro de processamento e tornar esse material acessível por telefone ou TV a cabo, que podem ser diretamente acoplados aos aparelhos de gravação do usuário. As opções seriam: transferência digital direta para o F-1 (codificador de fita digital da Sony de uso doméstico), Beta Hi-Fi, ou fita cassete analógica comum.Toda a contabilidade do pagamento de royalties, cobrança ao cliente, etc. seria automática, embutida no software inicial do sistema. O consumidor tem a opção de assinar uma ou mais Categorias de Interesse, pagando uma taxa mensal, independente da quantidade de músicas que ele ou ela decidir gravar. Nossa proposta é aproveitar os aspectos positivos de um sistema de troca nocivo que vem afligindo a indústria hoje: gravações caseiras, em fita cassete, de material lançado em vinil."

Fonte: The Real Frank Zappa Book (1989)

Nergal.

"Não sou um dos que dizem: 'ei, você está roubando meu dinheiro'. Há um lado muito positivo nisto. Veja o que aconteceu em relação ao novo disco do Machine Head ["The Blackening"]. Fiz o download, e quando saiu fui um dos primeiros a comprar. É um disco maravilhoso. Se alguém pega um disco pela internet e ele é uma droga, não vejo por qual motivo deve comprá-lo. Se você não têm dinheiro, faça download! Eu quero que as pessoas ouçam a música, e naturalmente espero que elas apreciem meus esforços. O Metal lida com fetiches, amantes do gênero amam as capas [dos álbuns]. Isto é ótimo, não é como na música Pop. Acredito que as pessoas sempre comprarão a versão definitiva."

Fonte: "If Someone Gets The Record From The Internet And It Sucks, I Don't Expect You To Buy It!"- 30/04/2007

Dave Grohl.

“Eu acho que é uma boa ideia porque são pessoas trocando músicas. Isso não tem nada a ver com indústrias ou finanças. São apenas pessoas que querem música e não existe nada de errado com isso. É o mesmo que alguém ligar a porra de um rádio; é o mesmo que alguém colocar uma fita cassete pra gravar quando a BBC toca um especial na rádio. Eu não acho que é um crime, isso tem sido assim por anos. É o mesmo que pessoas fazerem fitas umas para as outras. A indústria está se sentindo mais ameaçada porque é a rede mundial, é uma esfera maior de troca, mas eu não acho que uma coisa horrível pra caralho como dizem. A primeira coisa que deveríamos fazer é mandar todos esses milionários desgraçados calarem suas bocas e pararem com essa boiolagem devido a 25 centavos que eles estão perdendo por segundo.”

“O amor pela música está acima da ganância das empresas.”

Bruce Dickinson.

"As mudanças na indústria da música não nos afetou adversamente, por que nós sempre tivemos uma forte relação com nossos fãs".

"Isso afeta artistas que mantém relações apenas com suas gravadoras e dependem da venda de seus discos e não de seus fãs."

"Os fãs também compram as mercadorias oficiais, que garantimos ter boa qualidade. Entretanto, o que não endossamos são as pessoas que lesam nossos fãs e a banda com material de péssima qualidade."

domingo, 29 de janeiro de 2012

John Ulhoa.

“Acho que a inocência dessa pirataria acaba de vez quando as pessoas começam a vender e têm lucro com o produto “ilegal” - aí deixa de ser uma troca entre amigos."

"Em breve a tecnologia vai fazer as pessoas pararem de fazer download de músicas, elas vão simplesmente ouvir online. Se tudo isso estiver ali nos grandes portais, quem vai perder tempo procurando torrents?”

“Prefiro tentar me adaptar e aperfeiçoar esses novos meios do que lutar contra eles, isso seria perda de tempo.”

Liam Gallagher.

 "Fazer download de músicas é o mesmo que eu costumava fazer - eu costumava gravar (do rádio) uma coleção das músicas que eu gostava. Eu não me importo."

"Eu odeio todos esses grandes e bobos astros do rock que reclamam - pelo menos eles estão baixando sua música, seu babaca, e estão prestando atenção, você me entende?"

"Vocês deveriam apreciar isso - do que vocês estão reclamando? Vocês têm cinco mansões, então calem a boca."

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Começam a cair as primeiras máscaras: seria o MegaBox?

Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
Parece que nem todas as cartas desse jogo disputado entre o poder financeiro, representado pela "indústria" da música, do cinema, dos games etc, e as forças liberais da Internet foram mostradas. Aos poucos a acusação simplista de que o Megaupload exercia extorção, lavagem de dinheiro, pirataria, desrespeitando direitos autorais e gerando prejuízo de mais de US$ 500 milhões aos seus representantes, vai caindo em mais descrédito - se é que isso é possível para uma alegação tão superficial e generalista como a feita pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Tudo porque uma nova teoria sobre o caso repercute pelos sites (aqui, por exemplo) dando conta de que, na verdade, o que assutou os engravatados de Hollywood foi o MegaBox, um novo serviço de distribuição de músicas que o Megaupload lançaria em 2012 e que enterraria de vez as relações artistas x gravadoras. Relatado pela primeira vez ao site TorrentFreak, o Megabox concorreria com o iTunes, o lobo em pele de cordeiro, trabalhando com artistas sem contrato com gravadoras ou estúdios, permitindo que qualquer um pudesse comercializar suas próprias criações e ainda ficar com 90% dos valores finais. Haveria, ainda, a opção de download gratuito em que os artistas seriam pagos através de um serviço chamado Megakey, já testado e aprovado por mais de um milhão de usuários. Em outras palavras, a partir do MegaBox as gravadoras, a RIAA e toda a indústria musical estabelecida seria, literalmente, deixada de lado - ou, se preferir, para trás.
Alguém duvida que o 13º site mais visitado do mundo, responsável por 4% de todo o tráfego da internet em todo o planeta, com 180 milhões de usuários registrados e mais de 50 milhões de pessoas utilizando seus serviços diariamente venceria a batalha contra o establishment?
Pensem, pesquisem e, se comprovarem e acharem importante, divulguem.
Desenvolvido por UsuárioCompulsivo, desmontado e remendado por "Estranho Mundo de Mary". ^