Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
Muitos ainda me perguntam qual seria a graça de Lydia Lunch? Ter desembarcado em Nova Iorque aos 16 anos e ter se incorporado a um coletivo de artistas que roubava pra comer? Ter fundado a banda Teenage Jesus and the Jerks e ser, com ela, uma referência para toda a esquecida cena No Wave? Ter trabalhado com o produtor Brian Eno, com os diretores Scott B / Beth B. e Vivienne Dick? Ter fundado a publicadora "Widowspeak"? Ser, segundo o semanário "Boston Phoenix", uma das 10 performers mais importantes dos anos 90? Ter estabelecido uma carreira solo que pôde contar com colaborações de alto garbo (vide J. G. Thirlwell, Kim Gordon, Thurston Moore, Nick Cave, Marc Almond, Billy Ver Plank, Steven Severin, Robert Quine, Sadie Mae, Rowland S. Howard, Michael Gira, The Birthday Party, Einstürzende Neubauten, Sonic Youth, Oxbow, Die Haut, Omar Rodriguez-Lopez, Black Sun Productions, Sibyl Vane, Exene Cervenka, Henry Rollins, Juan Azulay, Don Bajema, Hubert Selby Jr. e Emilio Cubeiro)? Ter escrito, atuado e dirigido diversos filmes alternativos ao lado do fotógrafo e filmaker Richard Kern? A resposta é NÃO. O que torna Lydia Lunch especial é o fato de sua carreira ser consistente e sua obra (criativa e revolucionária) permanecer relevante mesmo após décadas de estrada, sexo, drogas, problemas mentais, niilismo e rock'n'roll. "Big Sexy Noise" é de 2009 e conta com a participação de James Johnston, Ian Whyte e Terry Edwards (Gallon Drunk, Derek Raymond, Mark Bedford, Tindersticks, PJ Harvey, Spiritualized, Nick Cave, The Jesus and Mary Chain, Department S, Faust, Tom Waits e Robyn Hitchcock). Traz faixas como "The Gospel Singer", "Another Man Comin", "Baby-Faced Killer", "Your love don't pay my rent" e "Kill Your Sons".
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"Almas atormentadas, tremei!"
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