Amigos,
longe dos olhos do grande público, equilibrando-se entre o experimentalismo artístico e a marginalidade do underground, muitos nomes estão como se não existissem. Walter Franco é um desses. Mesmo antes da Vanguarda Paulista existir seu nome já figurava entre os que levavam a música além das expectativas, além dos moldes "verso x refrão". O episódio no Festival Internacional da Canção de 72, promovido pela Rede Globo, transformou-o em lenda. Lenda viva, diga-se de passagem. Com produção de Rogério Duprat o primeiro disco, "Ou Não" (também conhecido como "Disco da Mosca" ou "Disco Branco"), lança mão da poesia concreta, das repetições de fragmentos e de letras e arranjos extremamente elaborados para dar forma a canções como "Misturação", "Me Deixe Mudo" e a clássica "Cabeça". Inexplicável!
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Até mais.
1 comentário
Taí, Mary, estás com a mão cheia. Esse e o "Revolver" são excelentes, o Walter Franco manda muito bem até hoje. Engraçado é que há poucos anos ele fez uma angioplastia, e renovou seu coração. Parabéns novamente pela escolha dos discos, grande abraço!