entre tantas manifestações pela democracia que ocorreram no final dos anos 70 em São Paulo a Vanguarda Paulista - cena artística que sediava-se no Teatro Lira Paulistana, em Pinheiros - foi uma das mais interessantes. Eram independentes, tinham selos próprios, lançavam seus próprios materiais e não se restringiam a um único gênero musical. Tinha de tudo por lá: MPB, Rock, Pop e música instrumental - tudo autoral e/ou experimental. Foi nesse ambiente que surgiu a Língua de Trapo. Com Laert, Guca Domenico e Pituco (os originais "Laert e seus Cúmplices), Carlos Antonio de Melo e Castelo Branco, Lizoel Costa, Luiz Lucas, Fernando Marconi e João Lucas a banda gravou uma demo e, pouco depois, o álbum "Língua de Trapo", em 82. Misturando humor, crítica social e política o disco trouxe faixas como "Burrice Precoce", "Xote Bandeiroso", "Xingu Disco" e "Vampiro S.A.". Celebridades mesmo eles viraram depois, com o hit "Os Metaleiros Tambem Amam", mas essa história fica pra depois. Por agora, compartilho o primeiro disco da Língua de Trapo, ou, como prefere o Hell: "o azulzinho".
Obs.: postagem sugerida pelo próprio Hell, ausente por motivos maiores.
Mais informações aqui.
Até mais.
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