Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
Final da década de 70.
Enquanto a cena punk dos EUA fervilhava em torno da cena gerada em volta do CBGB, e a Europa só tinha olhos pros ingleses, bem próximo dali, na cosmopolita e culta França, a Metal Urbain subia aos palcos com os mesmos ideais de seus contemporâneos do Clash e Sex Pistols: confrontar e chocar. Alinhando guitarras e sintetizadores, um discurso politizado e afiado, a sorte de terem se aliado à Rough Trade, e já apontando para o Pós-Punk de bandas como Big Black, Clode Panik (vocalista), Rikky Darling (guitarras), Éric Débris e Zip Zinc (baixo e programações) sofreram com a falta de uma cena local (público, shows e mídia). Acabaram mais reconhecidos na própria Inglaterra do que em seu país de origem! Entre 77 e 78 três singles foram lançados: "Panik" e "Paris Maquis" (77) e "Hystérie Connective" (78). Nenhum álbum enquanto estiveram ativos, nenhuma demonstração de importância, nada. Foram resgatados pela geração seguinte, por nomes como Jesus and Mary Chain, Bérurier Noir, Ministry e Jello Biafra, que os contratou para sua gravadora e bancou o disco que marcou o retorno da Metal Urbain às atividades.
Reuni num único arquivo os três singles oficiais da época.
Destaque para as faixas "Pop Poubelle" e "Lady Coca Cola".
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"Almas atormentadas, tremei!"
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