Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
Acreditem ou não mas Mark Lanegan quase jogou as fitas masters de "Whiskey for the Holy Ghost" no lixo! O processo de criação extenso aliado aos problemas do vocalista com o álcool e as drogas tornaram o período de estúdio, ao lado do produtor Jack Endino, extenuante e frustrante. Mesmo assim, é a partir desse segundo álbum que Lanegan abre espaço para uma poesia menos obscura mas, ainda assim, vulnerável e profunda. O baterista Dan Peters, da Mudhoney, acompanhou o vozeirão de Lanegan na faixa "Borracho". Ainda assim, meus destaques são "Pendulum" e a triste história da passagem de Jesus Cristo pela Terra, e seu antagonismo perante o fatalismo de "Judas Touch". Mesmo assim, "House A Home" e "The River Rise" acabaram ficando mais conhecidas graças ao single e ao documentário "Hype!".
Mais informações aqui.
"Almas atormentadas, tremei!"
2 comentários
As músicas do Mark Lanegan são bonitas e melancólicas de mais... Ainda bem que ele não jogou no lixo!
Esse som dá uma paz.
Abraços
Hell,
pra mim a voz de Mark Lanegan sintetiza o Grunge: meio Blues, meio Jazz, muito Rock´n´Roll!
Acertou em cheio!