Amigos,
João Luíz Woerdenbag Filho, o Lobão, nasceu no Rio de Janeiro, no ano de 1957.
Com passagens pelo teatro e pelas bandas Vímana e Blitz (como baterista), Lobão deu início à sua carreira solo em 1982. Polêmico por natureza e contraditório por opção (ou vice-versa), Lobão levou passistas e a bateria da Escola de Samba da Mangueira pra sua apresentação no Rock in Rio II. Resultado: uma vaia memorável. Depois foi preso, rompeu com o esquema das gravadoras, passando a lançar seus próprios discos via banca de jornais, encartados em revistas e numerados. Lançou ainda a revista Outracoisa, foi trabalhar na MTV e até gravou um acústico. Contudo, seu momento mais marcante (pelo menos pra mim) foi com o álbum "Sob o Sol de Parador", de 89. Politizado e crítico, o disco mostra um artista incomodado e antenado com tudo o que acontecia no mundo. "Panamericana (Sob o Sol de Parador)", faixa que abre o registro, chegou a tocar nas rádios da época mas poucas pessoas procuraram pelas respostas às perguntas que Lobão enfileirou na letra. Eu procurei! "Quem quer Votar" é outra que me chamou a atenção - e, infelizmente, continua atualíssima. "Um Bobo pra Cristo" é uma daquelas músicas que expõem a tênue linha que separa o herói do bobo. "Sexy Sua" e "Toda Nossa Vontade" também são boas faixas mas apostam mais na poesia do que na contestação.
As outras não me comovem tanto.
Com passagens pelo teatro e pelas bandas Vímana e Blitz (como baterista), Lobão deu início à sua carreira solo em 1982. Polêmico por natureza e contraditório por opção (ou vice-versa), Lobão levou passistas e a bateria da Escola de Samba da Mangueira pra sua apresentação no Rock in Rio II. Resultado: uma vaia memorável. Depois foi preso, rompeu com o esquema das gravadoras, passando a lançar seus próprios discos via banca de jornais, encartados em revistas e numerados. Lançou ainda a revista Outracoisa, foi trabalhar na MTV e até gravou um acústico. Contudo, seu momento mais marcante (pelo menos pra mim) foi com o álbum "Sob o Sol de Parador", de 89. Politizado e crítico, o disco mostra um artista incomodado e antenado com tudo o que acontecia no mundo. "Panamericana (Sob o Sol de Parador)", faixa que abre o registro, chegou a tocar nas rádios da época mas poucas pessoas procuraram pelas respostas às perguntas que Lobão enfileirou na letra. Eu procurei! "Quem quer Votar" é outra que me chamou a atenção - e, infelizmente, continua atualíssima. "Um Bobo pra Cristo" é uma daquelas músicas que expõem a tênue linha que separa o herói do bobo. "Sexy Sua" e "Toda Nossa Vontade" também são boas faixas mas apostam mais na poesia do que na contestação.
As outras não me comovem tanto.
Mais amostras aqui.
Até mais.
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