domingo, 21 de dezembro de 2008

Babes in Toyland - Spanking Machine (1989)

Amigos,
São Francisco, Califórnia, 1985.
Kat Bjelland, sobrevivente de uma adolescência problemática e angustiante, une-se à Jennifer Finch (que mais tarde formaria o L7) e Courtney Love (que, por sua vez, formaria o Hole). Juntas, formam a banda "Sugar Baby Doll". Seguem-se ensaios e pequenas apresentações. Bjelland e Love decidem ir para Minneapolis, terra das bandas alternativas e/ou independentes dos anos oitenta. Era 1987 e, chegando lá, encontram Lori Barbero, uma baterista auto-didata tão estranha quanto as duas. Assuntos em dia, as três formam uma nova banda: Babes In Toyland. O som primitivo, rústico, tosco - diriam alguns - mas sempre expressivo e incômodo, aliado a um discurso feminista contundente tornam-se marca registrada da banda. Em pouco tempo Love e Bjelland passam a se desentender e se tornam rivais. Love deixa a banda e muda-se para Los Angeles, onde forma sua banda Hole. Em seu lugar entra Michelle Leon. Em 1990 a banda lança o single "House/Arriba" e, logo depois o álbum "Spanking Machine". O disco, produzido pela lenda do grunge Jack Endino, apresenta a banda em sua mais pura essência: uma mistura de punk, noise rock e discurso feminista. O álbum repercutiu muito bem, principalmente na Europa onde a música e a ideologia do grupo dividiam as atenções com as performances explosivas da banda e seu modo de se vestir (baby-doll, maquiagem exagerada e botas, ou simplesmente "kinderwhore", como foi "inocentemente" batizado pela mídia). Destaques para as faixas "He's My Thing" e "Dust Cake Boy".
Mais informações no myspace da banda.
Até mais.

seja o primeiro a comentar!

Postar um comentário

Desenvolvido por UsuárioCompulsivo, desmontado e remendado por "Estranho Mundo de Mary". ^