domingo, 21 de dezembro de 2008

Babes in Toyland - Nemesisters (1995)

Amigos,
quando a turnê do Babes in Toyland no Lollapalooza acabou, a banda era destaque da cena alternativa dos EUA. Era o auge do Grunge e haviam bandas da cena "riot grrrls" pipocando pelos quatro-cantos do mundo, todas citando a banda de Minneapolis como grande referência. Só que o disco que seria lançado por Bjelland, Herman e Barbero demorou dois anos pra sair. Como se a demora não fosse obstáculo grande o suficiente, as garotas resolveram investir numa sonoridade diferenciada, mais próxima ao rock mais tradicional, sem barulhos nem esquisitices. Destaque para a faixa "Sweet 69". Não bastasse isso, o álbum trouxe algumas versões que confundiram os fãs, por exemplo, "All By Myself", de Eric Carmen, "Deep Song", imortalizada por Billy Holiday, e "We Are Family", um sucesso ressuscitado da "era-disco". Pra piorar, a gravadora escolheu exatamente a faixa "We Are Family" como single de divulgação! O resultado foi que as críticas foram muito ruins, tanto dos especialistas quanto do público, e após a turnê de divulgação desse disco, a banda anunciou que estava se separando. Kat formou o Katastrophy Wife, ao lado do marido, Glen Mattson, e Lori formou o Eggtwist. Em 2000 a gravadora "Almafame" lançou "Lived", com uma série de músicas gravadas ao vivo na turnê "Lolapalooza 93". Pra comemorar e divulgar esse lançamento a banda realizou uma apresentação em Minneapolis que acabou virando disco ("Minneapolism" - 2001). Ainda nessa época sairam "Devil", "Viled", "Further Adventures of Babes In Toyland" e "Natural Babe Killers", quatro (!) compilações sobre a banda. Nem preciso dizer que a enxurrada de registros não resultou em nada - a não ser aos cofres das gravadoras, é claro! Ainda em 2001, Kat Bjelland agendou alguns shows na Europa para a Babes In Toyland mas "esqueceu-se" de incluir neles suas companheiras de palco. Resultado: uma ameaça de ação judicial movida por Lori Barbero e Maureen Herman contra a vocalista que se apressou em desmarcar tudo, desculpar-se e dar por encerrada a saga da Babes in Toyland.
Um fim melancólico para uma banda tão especial.
Uma pena.
Até mais.

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